Quando
foi 68? E a voz ativa do jornalismo alternativo
por
José Daniel Ferreira Fulgêncio
Estudante de Graduação do 3.º semestre do Curso de
Jornalismo da UFPE – Universidade Federal de Pernambuco. Trabalho apresentado à
disciplina Psicologia da Comunicação, sob orientação da Professora Patrícia
Horta.
Quando
foi 68?
O livro é constituído por quatro
artigos de autores diferentes. O primeiro: 1968:
Imagens da Utopia, de Angela Pryston; o segundo, Desentranhando Futuros, de Suely Rolnik; o terceiro: Quando foi 68?, de Moacir dos Anjos e o
último também intitulado Quando foi 68?
De Edgard Navarro.
O
livro se atém ao ano de 1968, especificamente ao mês de maio, retratando os
fatos daquele ano e seus eventos múltiplos. O pensamento em 68 é importante não
só por sua particularidade, mas pelas consequências na contemporaneidade, pelo
grande legado cultural, pela atitude revolucionária com o uso da palavra,
construindo uma nova forma de pensamento.
O ano de 1968 é tratado como uma personificação do instinto revolucionário, de
maneira que anos anteriores tinham esse instinto latente, e este instinto
permaneceu posteriormente ao ano referido.
1968:
imagens da utopia; Angela Pryston
O
primeiro artigo aborda o cinema para exemplificar o quanto a política influenciava
nas artes, e essas produções artísticas se voltavam aos países do “terceiro
mundo”, que representavam a força libertária diante da dominação de outros
países. Ao dar mais destaque para esse “terceiro mundo”, inclusive com a Europa
retratando em sua arte, o mundo viu uma forma alternativa de arte, as
revoluções mostraram o quanto esses países do “terceiro mundo” eram
influenciados e influenciaram o mundo.
Uma
forma de divulgação foi o chamado “terceiro
cinema”, cujos temas eram a opressão, a pobreza e a violência nas
metrópoles. Esse modo de fazer cinema criou relações estilísticas com outros
movimentos como o neo-realismo italiano e a nouvelle
vague francesa, aliando em sua produção a simplicidade e as ideias
revolucionárias profundas. As técnicas se contrapunham às produções de
Hollywood, negando o cosmopolitismo tradicional de um Centro e outros povos subservientes, assim os oprimidos são
colocados no Centro, numa nova
proposta política e social.
A
década de 80 marcou um arrefecimento com os ideais de 1968, com os estudos
teóricos a respeito de 68 e questionamentos de sua validade; aliado a isso, o
segundo mundo ruiu, e os países sucumbiram às grandes potências, marcando a
queda do desencanto com 1968.
Os
anos 90 marcaram uma nova reflexão a respeito da década de 60, e com o
complemento de novos estudos filosóficos e sociológicos, houve interesse no
agora World Cinema, com filmes
produzidos no Brasil, México, Argentina, Hong Kong, que embora não tivessem a
mesma temática, tinham uma nova roupagem do “terceiro
cinema”.
Desentranhando
futuros; Suely Rolnik
O artigo se propõe a analisar a crítica
da arte de 1960 e 70, num tempo cujos artistas produziam de acordo com um
“sistema de arte”, como se amarras limitassem a criação. Por isso a problematização e reflexões da
arte neste período eram com intuito de transpor as limitações, buscando uma
arte com vitalidade, que ativasse a subjetividade.
O Brasil, como os demais países da
América Latina, estava sob a ditadura, e os textos artísticos tentavam se
desviar das restrições impostas. A autora do artigo destaca que por se
encontrarem num período turbulento, os artistas eram vítimas de uma atmosfera
de opressão, mas não apenas a visível, havia também um pavor subjetivo, que
pensava nas ameaças e toda a experiência de temor que podia viver se
subvertesse a ordem.
A alternativa fundamental encontrada
pelos artistas foi encarar o terror, incorporando a questão política em suas
produções. Nos Estados Unidos e na Europa também houve protestos, de acordo com
suas particularidades, na forma de denúncia
contra as guerras. Na América Latina, foi encarada em sua obra artística a
opressão vivida, e a reação artística agia como uma forma de sobrevivência.
Essa
criação artística foi resultante da tensão micro e macro política. A ação macro
política estava nas relações conflituosas da distribuição de lugares na
sociedade, de dominantes e dominados; a ação micro política estava na tensão da
estabilidade da classe dominante e a realidade de mudança do dominados, com
crises de subjetividade. Os que se encontravam nessa tensão, podiam ativar sua
potência de invenção artística.
A figura
clássica do artista estava associada à micro política, e a do militante à macro
política. A produção artística da América Latina de 1960/70 conciliou esses
dois tipos. A história “oficial” não considera essa arte como conceitual,
talvez porque não foi contada por autores dos Estados Unidos e Europa,
considerando essa arte como “ideológica” ou “política”.
A tensão dos
dias presentes se refere ao que é produzido e veiculado pela mídia, atendendo
às demandas do mercado; nessa nova forma de opressão, o discurso artístico
intervém na política, havendo uma reciprocidade entre artistas e ativistas na
vida social, a qual sofre o uso perverso das imagens e da expressão pelos
grupos dominantes.
Há na
contemporaneidade uma discussão internacional em volta de uma aliança poética e
política, embora esse fato tenha se dado nas produções latino-americanas da
década de 60; porém, a forma como essa produção era estigmatizada, causou uma
experiência traumática nos latinos. No entanto, a redescoberta dessa produção
deixa inúmeros questionamentos para debate, mas é difícil desfazer a história
que foi contada pelos EUA e países da Europa Ocidental, só que se essa ação for
feita em benefício de arrefecer os “traumas” da criatividade latino-americana
que foi subjugada, é valida e premente esta ação.
Quando foi 68?; Moacir dos Anjos
O terceiro
artigo trata o ano de 68 com uma extensão maior que de um ano cronológico,
devido a sua intensidade; um ano que seus processos vinham acontecendo
anteriormente e persistindo tempos depois. Este ano levantou questionamentos a
respeito de padrões humanos que perduravam.
Essas mudanças
são resultado de aceleradas transformações que foram impulsionadas pelo momento
histórico vivido, com reivindicações e busca por novos direitos e liberdades.
Os eventos em prol da mudança ocorreram em diversos lugares do mundo, a razão
para essa simultaneidade em lugares diferentes é variada: ou pelos estudantes
se tornarem mais ativos social e politicamente, ou o acesso aos meios de
comunicação, mas não há uma razão precisa desse sincronismo entre os países.
O autor do
artigo faz menção à mostra da Fundação Joaquim Nabuco, que expõe as produções
daquele período. A exposição mostra a relação da arte com a realidade, e como a
arte se sobressaiu ao período de restrição da liberdade para criar seus
elementos artísticos.
Essa criação
artística, vivida na diversidade, fez surgir uma nova forma de produção, numa
relação interativa entre os artistas e espectadores, com artistas propondo as
questões para debate, e os espectadores ativando essas práticas sob suas
particularidades.
Quando foi 68?; Edgard Navarro
O autor fala
do ano de 68 como um ano diferenciado, que perdura. Antes descreve o que o
motiva a considerar aquele ano com destaque, faz uma digressão para falar de
si, da sua vida, seus sentimentos, seus costumes, os tabus vividos, todo o
contexto da sua geração.
Nesse período
de conflito, o autor conta sua experiência de contato com uma novidade, a
proposta pacífica do movimento hippie
em meio a um tempo de guerra, uma proposta de revolução mediante a paz e
flores.
Um dos fatores
que o autor atribui a essa ideia coletiva de revolução é a propagação dos meios
de comunicação de massa, articulando pessoas; aliada a essa novidade, o desejo
de mudança e transformação que gerações anteriores ansiavam.
Ao falar de
sua vida, o autor aprofunda suas experiências, suas angústias, seus atos; chama
atenção seu relato de quando entrou para o teatro, ao dizer que suas crises
existenciais eram tão grandes, que encontrou soluções de seus problemas na
interpretação de outras vidas; por essas afirmações é possível mensurar o nível
de angústia vivido. Em seguida, há uma descrição de todas as influências
sofridas pelo autor, as mais variadas leituras e filosofias, menção de sua
vivência em intensidade, e em meio a toda essa turbulência de sensações de uma
vida desenfreada, ele ressalta a realidade vivida de ter que trabalhar numa
repartição pública para garantir seu sustento. Essas influências atestam que
era uma incessante busca para o autor se encontrar nas fronteiras de suas
incertezas e angústias.
Ainda no
relato de suas experiências, o autor fala de ter protagonizado um streep tease, e dá toda uma
fundamentação para seu ato, indo além da explicação do óbvio; ele fala que essa
atitude era mais que uma exposição, era um acinte contra o racionalismo, e mais
que isso, também era uma resposta ao jeito oficial que se fazia cinema na
época.
Por fim, o
autor traz ao debate a validade de sua atitude, sua forma de fazer arte, e
diferencia a arte associada a um talento do que foi a arte na sua vida, a
saber: uma salvação; pois foi por essa arte “salvadora” que o autor transpôs
suas angústias.
Versus
Omar L. de Barros Filho, um dos editores do Versus fala de sua experiência com esse
jornalismo alternativo. O Versus
surgiu da mente de Marcos Faerman, para quem Omar diz ter aprendido com ele, um
dos mais destacados repórteres e editores brasileiros de todos os tempos.
Segundo Omar Filho, Faerman costumava
dizer que Versus
nascera sob o signo da tristeza, provocada pela morte do jornalista Vladimir
Herzog nos porões da ditadura, fato que horrorizou o país em outubro de 1975. O
drama de Herzog na prisão coincidiu com a impressão da primeira edição do
jornal, em torno de 12 mil exemplares, formato tabloide, com 52 páginas,
distribuído precariamente de mão em mão, em bancas de São Paulo, Rio de
Janeiro, Porto Alegre e outras poucas cidades, e financiado, em parte, por um
salário anual extra de Faerman. Versus
calou fundo na sensibilidade dos leitores, e iria mais longe do que o esperado.
Aos poucos, o grupo inicial de
colaboradores ampliou-se, com a adesão voluntária de jornalistas, escritores,
poetas, professores, cineastas, sociólogos, ilustradores, chargistas, além dos
próprios leitores, que enviavam suas colaborações do Brasil e do exterior. Omar
Filho relata que na redação costumava-se dizer que o carteiro era o melhor
repórter, porque trazia as matérias de que necessitavam para fechar cada
edição, e que completavam a pauta dia-a-dia. Sempre carente de recursos, ainda
assim resistiu durante quatro anos às pressões e limites estreitos
estabelecidos pelo regime militar.
Versus foi também porto seguro para “desgarrados”
latino-americanos e brasileiros, refugiados políticos, e outros discriminados
pela sorte. Omar Filho usa a expressão “Cruz Vermelha” ao se referir à redação,
pelo fato de ela receber não só fugitivos estrangeiros em busca de asilo,
trabalho e documentos, como também dava guarida a qualquer brasileiro com
talento atrás de um espaço em uma folha de jornal para registrar suas ideias,
crenças ou experiências. Muitos iniciaram em Versus
o ofício de escrever, reportar ou desenhar. O editor afirma que era um local de
poucas regras, mas sempre aberto, onde se respirava o jornalismo em sua
verdadeira essência quase artesanal.
Logo, o projeto de construção de Versus não estava
imune às influências externas. À medida que a distribuição nacional se
consolidou, a vendagem em bancas cresceu, e a tiragem se multiplicou até
atingir 30 mil exemplares. A influência cultural e política de Versus passou a ser muito maior do que
imaginavam os editores ou pretendiam no início; o programa, até então,
resumia-se a uma expressão-síntese, a qual trabalhava arduamente: “a cultura
como forma de ação”, conforme palavras de Omar Filho.
Turbulências no cenário internacional,
como a retirada do apoio dos Estados Unidos às ditaduras e a entrada do
movimento estudantil provocaram mudanças na linha editorial. Também as
diferentes posições políticas existentes na redação passaram a se manifestar,
algo natural em um jornal alternativo, no entendimento de Omar Filho, que diz
que muitos editores e colaboradores militavam em organizações clandestinas, na
oposição institucional, ou mesmo simpatizavam com tendências estudantis nas
universidades. A erupção do movimento operário no ABC paulista, as greves dos
metalúrgicos e, depois, nos sindicatos de classe média, alteraram em definitivo
o rumo de Versus.
Omar Filho fala que houve
transformações decorrentes da politização da redação, que, passo a passo,
abandonou o discurso original – literário, poético e épico da história da
América Latina – em troca de uma visão mais crua, sociológica e imediata da
realidade, não só a brasileira como a do continente. A metáfora literária cedeu
lugar à política, e isso se expressava não só nas reportagens, ensaios e
entrevistas, mas também no próprio grafismo de Versus, nas charges, nas ilustrações, enfim, na organização
editorial em seu conjunto.
O ex-editor do jornal menciona que
amizades foram perdidas e alianças se romperam no processo, mas
independentemente das divergências do passado, o fim do caminho para Versus foi, em
última análise, o mesmo de toda a imprensa alternativa. Os “nanicos”, como eram
chamados pejorativamente, desapareceram um a um no compasso da reconquista
democrática, da liberdade de expressão, das crises econômicas, e do curso da
monopolização da informação pelos grandes e tradicionais meios. Omar lembra
ainda que eram mais de cem jornais, mas com um grande impacto na sociedade.
Ao falar dos anos que duraram o Versus, Omar Filho
constata que foi editor que mais tempo vivenciou a feitura do jornal. O jornal
imprimiu 33 edições normais, três extras de quadrinhos, e outras que fugiam ao
calendário, mas eram relacionadas com mobilizações políticas, como as edições
especiais voltadas aos aniversários do golpe do Chile e de 1º de maio, no ABC
paulista. Além delas, editou outros nove livros e cadernos.
Entrevista com o cineasta Glauber Rocha
no Jornal Versus
Em entrevista
ao jornal Versus, o cineasta falou de sua influência e sua relação com o
cinema. Na apresentação, ele se define como “cineasta do Terceiro Mundo, odiado
por muitos colonizados”, mais adiante fala de seus projetos e de sua forma de
trabalhar, com projetos que vão de encontro ao capitalismo, razão pela qual não
encontra financiadores para seus filmes; mas ele não se mostra disposto a mudar
sua postura, dizendo que não é possível conciliar o capitalismo com a
criatividade na produção cinematográfica. Nessa sua definição, pode se perceber
uma relação do seu modo de produzir com o chamado “terceiro cinema”, citado
pela autora Angela Pryston, uma arte libertária e contrária à dominação de
outros países.
Glauber Rocha fala de sua juventude e
opção pelo jornalismo, sua trajetória no jornal, e seu ingresso na Faculdade de
Direito; e em seu relato, revela sua intenção de fazer política no Diretório da
Faculdade. Dessa forma, vê-se que seus ideias estavam inseridos na forma de
arte vigente, uma arte que sofria influência da política, e que a influenciava.
O cineasta
fala do seu contato com Valter da Silveira, e o grupo de teatro organizado por
eles, que fazia encenações de poesias brasileiras que tivessem um cunho
nacionalista. A arte proposta, assim como o “Terceiro Cinema”, não sucumbia à hegemonia hollywoodiana. Em suas
críticas de cinema no Suplemento Dominical do Jornal do Brasil, Glauber era
crítico com o cinema estrangeiro e mais ainda com o convencional. Quando foi ao
Rio de Janeiro, conheceu outros jornalistas que escreviam a respeito de cinema.
Uma das críticas de Glauber Rocha, que foi ratificada por outros cineclubistas,
foi sua percepção de que o problema do cinema brasileiro estava em sua
estrutura econômico-político-cultural; essa abordagem também foi discutida pela
tese de Paulo Emílio Uma Situação,
que propõe aprofundar a discussão do cinema levando em conta aspectos
econômicos, e não apenas a superficialidade de dizer se uma produção é boa ou
não. Essas questões levantadas enriquecem mais ainda o estudo do cinema
brasileiro, pois os artigos publicados pelos críticos tinham um embasamento
teórico e propunham novas abordagens do cinema.
Entrevista com Chico Buarque no Jornal
Versus
No início da
entrevista, Chico Buarque fala do processo de criação, seus métodos e situações
que favorecem ou desfavorecem a composição. Por seu caráter político em algumas
canções ou livros, a conversa envereda pela ação da censura na composição de
uma música; o compositor explica como se dá esse processo, se essa proibição
parte dos censores ou do próprio artista, até o compositor falar de suas
criações artísticas que são censuradas no Brasil e são exibidas em outros
países, privando os brasileiros de uma maior informação, propiciando, no
Brasil, um vazio intelectual, cuja causa foi a política de 68, que levou os
artistas a procurarem outros valores, como o misticismo, afastando-se da arte
propriamente. A situação de censura citada por Chico é a mesma narrada por
Edgard Navarro, de opressão; cujo artista teria que criar de forma
diferenciada, seja por metáforas ou com atos e palavras que provocassem algum
impacto.
Mesmo quando
fala da música brasileira, o compositor expressa a postura crítica que a arte também
pode ter, como falar do povo brasileiro, dos problemas que existem e não são
resolvidos. A censura teve que aceitar essa menção dos problemas, pois várias
formas de comunicação, como a imprensa e o teatro, estavam falando dessa
problemática. Essa afirmação de Chico coaduna com as menções anteriores, cujos
mais variados segmentos artísticos daquele período tinham uma preocupação com
os problemas sociais e direcionavam suas críticas como uma maneira de
interferir na realidade, na vida política.
Ainda falando
da música e o surgimento de novos artistas, o cantor Chico Buarque leva a
resposta para a realidade social, ao mencionar que os cantores que conhece se
formavam nas universidades, e havia uma discussão da realidade brasileira nas
faculdades, uma discussão política.
Em mais um
momento da entrevista, que parece referir-se ao teor unicamente artístico, como
o público maior que passa a frequentar teatros, Chico aborda a questão social
como uma maneira de entender esse quadro; o compositor avalia que é a classe
média que tem maior poder aquisitivo que está freqüentando o teatro, e não que
haja um teatro popular que alcance as camadas menos favorecidas, estas classes
ficam à mercê da programação televisiva, que nem sempre é tão instrutiva. Dessa
forma, o compositor traz à tona uma reflexão a respeito da interferência
econômica na vida das pessoas, e por sua situação desigual proporciona um maior
número de informação para alguns e afastamento da arte para outros.
É perceptível
o quanto os autores do livro e entrevistados falam de experiências semelhantes,
tanto como a forma que a arte chega a eles nas mais diversas influências, como
a forma que eles tentam expressá-la em meio ao atordoamento, é um tempo de
descoberta de outros pensamento e filosofias, tempo de integração de culturas
pela tecnologia, e tempo que grupos lutavam para ter voz ativa; e nesta
conjuntura, havia toda uma repressão e a tentativa de emergir desse “cale-se”.