quarta-feira, 24 de outubro de 2012

A moda e os movimentos sociais




Por Thaís Lima

Uma revolução é algo que provoca uma mudança, seja de modo progressivo, contínuo, seja de maneira repentina. Os anos 60 foram, de fato, revolucionários para a moda. Em 68 as minissaias (de Mary Quant) e as calças compridas com terninho (de Yves Saint Laurent) vestiam as mulheres que viviam a chamada revolução feminina.

A moda ganha um engajamento sócio-político depois do período pós-guerra e se permite ser livre e democrática. As mudanças, que tomaram principalmente a juventude, eram comportamentais, éticas, sociais e até sexuais. Os estudantes lutavam contra o regime ditatorial e pediam por melhorias na educação, além da busca pela liberação sexual e pela igualdade dos direitos civis.
 O abandono do que vinha sendo propagado no pós-guerra, como as influências da alta costura dos anos 50, de estilistas como Dior e Balenciaga dava lugar a uma moda unissex e democrática. Foi nesse período que surgiu o Prêt-à-porter, que é a moda das lojas de departamento que nós conhecemos hoje, como C&A, Renner e Riachuelo. O Prêt-à-porter era a moda feita para consumo em larga escala, o que, mais tarde, influenciaria na criação de outro fenômeno da moda, o Fast Fashion, que é a moda para ser consumida logo, com coleções breves e limitadas.
 O termo "moda revolucionária" não existe ainda, mas existem personagens marcantes  que revolucionaram a moda com ideias libertárias como é o exemplo da já citada Mary Quant, criadora da minissaia, do francês Christian Dior,que com seus traços e sua visão do corpo feminino causou fascínio e delírio entre as mulheres com suas produções,  e da endeusada estilista francesa Coco Chanel. Estes estilistas, mas também muitos outros (não restringindo o mundo da moda apenas à países europeus) em épocas diferentes, deixaram seus nomes marcados na história da  indumentária feminina como forma de afirmação.









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