Por Thaís Lima
Uma revolução é algo que
provoca uma mudança, seja de modo progressivo, contínuo, seja de maneira
repentina. Os anos 60 foram, de fato, revolucionários para a moda. Em 68 as
minissaias (de Mary Quant) e as calças compridas com terninho (de Yves Saint
Laurent) vestiam as mulheres que viviam a chamada revolução feminina.
O abandono do que vinha sendo propagado no pós-guerra, como as influências da alta costura dos anos 50, de estilistas como Dior e Balenciaga dava lugar a uma moda unissex e democrática. Foi nesse período que surgiu o Prêt-à-porter, que é a moda das lojas de departamento que nós conhecemos hoje, como C&A, Renner e Riachuelo. O Prêt-à-porter era a moda feita para consumo em larga escala, o que, mais tarde, influenciaria na criação de outro fenômeno da moda, o Fast Fashion, que é a moda para ser consumida logo, com coleções breves e limitadas.
O termo "moda revolucionária" não existe ainda, mas existem personagens marcantes que revolucionaram a moda com ideias libertárias como é o exemplo da já citada Mary Quant, criadora da minissaia, do francês Christian Dior,que com seus traços e sua visão do corpo feminino causou fascínio e delírio entre as mulheres com suas produções, e da endeusada estilista francesa Coco Chanel. Estes estilistas, mas também muitos outros (não restringindo o mundo da moda apenas à países europeus) em épocas diferentes, deixaram seus nomes marcados na história da indumentária feminina como forma de afirmação.
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